Paralisação da demolição da marquise poderá impedir a abertura da Copa no Rio
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro enviou nesta segunda-feira (1º) uma ação civil pública para a Justiça do Estado pedindo o embargo da obra de demolição da marquise superior do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. O custo da obra, que inicialmente era de R$ 705 milhões, saltou para R$ 936 milhões. Por exigências da Fifa, foram necessários ajustes à obra, entre eles, a demolição e reconstrução da cobertura.
A ação do Procuradoria aponta ilegalidade na autorização expedida pela superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) no Rio de Janeiro para demolição da cobertura. A obra descaracteriza o estádio e viola seu tombamento como patrimônio histórico e cultural, defende o MPF.
O procurador da República Maurício Andreioulo pede a suspensão imediata da demolição pela Emop (Empresa de Obras Públicas). O MPF quer a aplicação de multa, caso a demolição da cobertura não seja suspensa. A ação também exige a reconstrução de partes da marquise que já foram derrubadas e a adequação da obra à preservação das características da cobertura. Andreioulo também pede no recurso que, caso não seja possível a reconstrução por questões técnicas, que seja feita uma nova marquise similar à original.
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