domingo, 17 de julho de 2011

Decolagem para a morte


por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén

Três minutos e 18 segundos separaram a decolagem da queda. Percebendo uma falha, o piloto ­Rivaldo Paulírio decidiu então retornar ao seu ponto de origem, o aeroporto do Recife.

A pane, porém, agravou-se, e ele passou a mirar um local mais próximo para um pouso de emergência, a praia de Boa Viagem.

Consciente da densidade de casas na região, alcançou um terreno baldio e evitou uma tragédia ainda maior. Os relatos de quem viu o avião de apenas um ano da Noar Linhas Aéreas cair de bico são emocionados e dão conta de uma série de explosões logo após a queda.

O acidente é 77º da aviação civil brasileira em 2011, o segundo em cinco anos com um LET-410. As circunstâncias apontam para falha técnica. A comissão responsável pelas investigações já localizou as duas caixas-pretas mas, como foram danificadas pelo fogo, as respostas que delas virão vão demorar. A tragédia ocorreu na quarta-feira 13, deixou 16 mortos e um rastro de tristeza na rota Recife-Natal-Mossoró.

FONTE: IstoÉ                                                                   

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