Nomes das vítimas só poderão ser divulgados quando o órgão receber autorização de familiares das vítimas
Representantes do Itamaraty se deslocaram à Capadócia, na Turquia, para atuar no caso das turistas brasileiras mortas em um acidente com um balão, nesta segunda-feira. Outras 23 pessoas ficaram feridas após dois balões colidirem no ar.
Ainda de acordo com o Itamaraty, os nomes das brasileiras mortas na Capadócia só poderão ser divulgados quando o órgão receber autorização de familiares das vítimas.
O balanço inicial da tragédia indicava uma turista brasileira morta e outras 24 pessoas feridas. Porém, uma segunda brasileira não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital, segundo Abdurrahman Savas, governador de Nevsehir, província localizada na Capadócia.
Inicialmente, a vítima que morreu no hospital foi apresentada como espanhola. Logo depois, a informação foi corrigida pelas autoridades turcas.
Membros da Aviação Civil da Turquia iniciaram uma investigação para esclarecer a causa exata da tragédia, segundo informaram os canais de televisão locais.
O proprietário do balão que caiu informou que o piloto tinha tomado todas as medidas de segurança necessárias. "Voos como este são feitos há 20 anos com total segurança na Capadócia", disse Halil Uluer, citado pela agência "Anatólia".
O acidente desta segunda-feira acontece dois meses após um incidente semelhante em Luxor, no Egito, que matou 19 pessoas em 26 de fevereiro. Na ocasião, o balão explodiu.
Setor está em crescimento na Turquia
O setor dos balões turísticos cresceu muito nos últimos anos na Turquia, principalmente na Capadócia.
No final de 2012, 20 empresas, equipadas com 140 balões, ofereciam este serviço para cerca de 1.400 pessoas, de acordo com estatísticas da DHGM (Direção-Geral da Aviação Civil), citada pelo site especializado em turismo "Güncel".
Dez anos antes, o número de empresas era de apenas seis, com 31 balões.
FONTE: BAND NOTÍCIAS FOTO: G1
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