Luiz Bassuma critica ex-partido, dizendo que PT perdeu seus ideais para governar

Em entrevista, candidato disse que PV conseguirá conciliar meio ambiente e desenvolvimento econômico

Redação CORREIO

O candidato do PV ao governo do estado Luiz Bassuma, criticou o PT, seu antigo partido, em entrevista ao BA TV, dizendo que este "se tornou o partido da ordem" que faz de tudo para ganhar uma eleição. "Vale tudo, vale qualquer aliança, vale qualquer conchavo. Por isso o PV está sozinho".

Bassuma, terceiro entrevistado pelo telejornal nesta semana, disse que é necessário que o partido seja fiel ao que promete em campanha. "De nada adianta você vencer as eleições e jogar na lata do lixo tudo aquilo que você sonha, seus ideiais, sua visão de mundo".

Bassuma também falou sobre o fato de uma pesquisa recente ter divulgado que somente 3% do eleitorado se preocupa com questões do meio ambiente, centrais para o PV, e se isto justificaria sua baixa pontuação nas pesquisas de intenção de voto. "O mundo está despertando aceleradamente para a necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento, o que é possível (....) Basta ter boa vontade política". Bassuma creditou seu baixo desempenho nas pesquisas ao fato do PV ainda ser pouco conhecio.

Bassuma disse que sustentabilidade e desenvolvimento podem andar juntos

Segundo o candidato, é possível se conciliar com sucesso a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico. "Podemos ter geração de emprego e renda, que interessa para todo mundo, mas sem destruir a natureza. Temos energia limpa, renovável (...), permite evolução sem retrocesso".

Corrupção

O candidato disse que o assunto é prejudicial especialmente para a saúde no estado. "De 10 reais que circulam na saúde, 3 são perdidos no ralo da corrupção". Ele criticou a desumanização do sistema de saúde e disse lamentar que o SUS, "uma ideia maravilhosa", não funcione efetivamente. "Por que o SUS não virou prática? (...) Há muita corrupção".

FONTE: Correio da Bahia

Bassuma lamentou a corrupção, que chamou de um "câncer" que "tomou conta de quase todas as instituições brasileiras e baianas". Ele prometeu transparência, se for eleito, garantindo fiscalização contínua e auditoria interna em um possível governo do PV na Bahia.