quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CAMPANHA ELEITORAL TENTA ESQUENTAR

Nos últimos dias, não só o candidato José Serra esteve na Bahia como a sua equipe de campanha, no caso conduzida por Xico Graziano, que foi secretário de Meio Ambiente do governo do tucano em SP. O centro das preocupações estava em dar unidade às campanhas para o governo baiano, com Paulo Souto, e a presidencial. Serra estabeleceu como meta para a Bahia, naturalmente se o vento virar e ele chegar ao Palácio do Planalto, a segurança pública. Esses fatos são apenas uma introdução. E daí? Daí, nada. A campanha de Souto continua divorciada da de Serra. Por ora, o candidato tucano ainda não foi citado pelo canditado ao governo estadual. Pior para o tucano é que esse fato não se registra somente na Bahia, mas em diversos Estados. No governo, Lula fala de Wagner e este de Lula. Procuram mostrar que há uma identidade entre ambos. Teria  surgido em 1977. Nessa época, Wagner já morava na Bahia. Aí, entra Souto em cena novamente: lembra de ACM  na tevê, o seu proverbial amor à Bahia, mostra a Igreja do Bonfim, símbolo religioso da baianidade frequentada pelo cacique morto e, mais, gente do candomblé e coisas do Estado, como berimbau, por exemplo.Liminarmente, ele se coloca como filho da Bahia, tomando o cuidado de não estabelecer, como contraponto, escancaradamente, o fato de que Wagner é carioca. Assim estão acontecendo os primeiros movimentos da propaganda eleitoral. Serra sai perdendo. O desentrosamento da oposição PSDB-DEM permanece. Já no plano nacional, Serra entendeu de deixar de lado os mimos velados a Lula, evitando ataques, estratégia que não deu certo. Mudou. O momento é de tudou ou nada. Se dessa forma continuar, será pau puro. A pergunta que se faz é se esta queda braço chegará também à campanha para o governbo da Bahia. Será que chega?

FONTE:  Bahia Notícias                                 por Samuel Celestino

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