
Um avião modelo Airbus A330 de propriedade da empresa aérea Afriqiyah Airways caiu na madrugada desta quarta-feira (12) nas proximidades do aeroporto de Trípoli, capital da Líbia, com 104 pessoas a bordo. Segundo informações da agência Reuters, a aeronave chegava de Joanesburgo, na África do Sul, e tentava aterrissar no aeroporto no momento do acidente.
O número de vítimas ainda é contraditório, mas a agência de notícias AFP contabiliza ao menos 103 mortos. De acordo com as primeiras informações, um menino holandês de oito anos é o único sobrevivente da queda do avião da companhia líbia. O garoto que sobreviveu à tragédia foi levado para um hospital próximo do aeroporto.
O avião transportava 93 passageiros e 11 tripulantes e deveria pousar em Trípoli às 6h10 locais (1h10 de Brasília), mas caiu a cerca de 500 metros da cabeceira da pista do aeroporto.
Segundo um porta voz do ministério sul-africano, Nomfanelo Kota, o avião desapareceu durante a noite de ontem. O porta voz disse que a aeronave transportava passageiros de várias nacionalidades, incluindo britânicos e sul-africanos. Todos os 11 tripulantes seriam líbios, de acordo com um funcionário da Afriqiyah Airways.
As autoridades da Líbia confirmaram a queda do Airbus A330, mas não informaram o local exato da queda ou a situação dos passageiros que estavam a bordo.De Trípoli, o avião seguiria rumo ao aeroporto de Heathrow, o principal de Londres. O governo líbio ainda não esclareceu se o avião já estava sobre a pista de pouso, mas afirmou que algumas testemunhas no aerporto disseram não ter visto a aeronave pousar. O tempo na região nos últimos dias tem estado claro e ensolarado, de acordo com relatos de agentes do aeroporto de Trípoli.
A companhia aérea Afriqiyah foi fundada em 2001 e começou suas operações com cinco aviões alugados. Em 2007, a empresa assinou contrato com a Airbus na França e adquiriu 11 aviões. A empresa nasceu do capital estatal, mas hoje opera com capital misto administrado por um Fundo de Investimentos Líbio-Africano.
*Com informações das agências internacionais FOTO: Google
FONTE: Do UOL Notícias em São Paulo

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