Neste ano o desfile cívico-militar de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, foi marcado por excessos no esquema de segurança montado pela Presidência da República.
O público que compareceu ao desfile, aproximadamente 15 mil pessoas, não pôde se sentir a vontade, - em alguns pontos, cercas duplas, distadas a pelo menos cinco metros uma da outra, separavam o público das margens de onde passava a parada militar.
Como em uma estratégia de segurança, foram montados pequenos palanques para o público, confinando-os em áreas cercadas, - tudo diferente dos anos anteriores em que o povo circulava livremente e se assistia ao desfile bem de perto.
Manifestantes foram revistados e muitos barrados por estarem mascarados, carregando bandeiras ou cartazes. Alguns conseguiram entrar nas áreas cercadas dos palanques após retirar os mastros das bandeiras.
Com policiais espalhados por todos os lados, tudo transcorreu em ordem durante a parada militar, não houve ocorrências policiais significativas e tampouco tumultos. Segundo a Polícia Militar do DF, apenas uma pessoa, que estava mascarada, foi levada para a Delegacia por se negar a se identificar.
Dilma se atrasa: questão de segurança?
O desfile começou às 9hs, antes mesmo da chegada da presidente Dilma Rousseff. Após desfilar em carro aberto, Dilma seguiu para o palanque de autoridades onde estavam presentes também o vice-presidente, Michel Temer; o ministro e presidente do STF, Joaquim Barbosa; os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Defesa, Celso Amorim; o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz entre outros.
Por questões de segurança, devido à iminência de protestos organizados na Esplanada, o desfile terminou às 10hs20, - um dos mais curtos da história.
FONTE: Gazeta de Taguatinga
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