quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Marcelo Pesseghini pretendia matar diretora da escola, dizem colegas

Estudantes disseram que Marcelo confessou morte dos pais, da avó e da tia-avó

marcelocapuzAdolescente passou a usar capuz na sala

Além de ter dito a colegas que havia matado os pais, o adolescente Marcelo Pesseghini, 13 anos, também revelou um desejo de matar a diretora do colégio. As informações foram passadas por colegas do jovem em depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo.

A diretora teria sido a primeira pessoa a perceber uma mudança de comportamento do garoto meses antes do crime, quando ele passou a usar um capuz inclusive dentor da sala de aula, segundo a TV Record. Marcelo aparece de capuz em fotos e nas imagens no dia 5 de agosto, dia em que os corpos de Marcelo e dos familiares foram encontrados, quando sai da escola por volta das 11h30 com colegas.

O capuz também seria adotado pelos colegas que participavam do grupo de Marcelo. A polícia desconfia que o menino tenha sido influenciado por um jogo de video game em que matadores usam capuzes. O psiquiatra forense Guido Palomba foi convidado pela polícia para ajudar a traçar o perfil de Marcelo.

Laudos

Nesta quarta-feira (21), o delegado Itagiba Franco, responsável pela investigação, disse que a "chegada dos laudos poderá fechar o caso". O delegado disse que todos os depoimentos de colegas ouvidos ontem foram "muito importantes".

Segundo o inquérito, Marcelo foi à escola na manhã da segunda-feira, dia 5, e contou aos colegas que cometeu os crimes durante a madrugada. Ainda de acordo com a versão policial, ao voltar para casa, na zona norte da capital paulista, o garoto cometeu suicídio.

Itagiba informou que esteve no IML ontem e que os laudos que irão determinar as causas e os horários aproximados de cada uma das morte devem ficar prontos na próxima semana. Os laudos periciais continuam sem previsão.

Nesta manhã, o delegado ouviu mais uma testemunha. Outro depoimento considerado importante, o da médica de Marcelo, Neiva Damaceno, está programado para a quinta-feira, 22. Ela prestaria depoimento ontem, mas não compareceu ao DHPP alegando motivos pessoais.

Devido a uma doença degenerativa (fibrose cística), a médica acompanhava o menino desde que ele tinha um ano de idade. Cerca de 35 pessoas já prestaram depoimento sobre o caso.

FONTE: Correio da Bahia

Nenhum comentário: