quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Estudo revela semelhanças da mente humana com a de pombos

Apesar de ter passado cerca de 300 milhões de anos sem contato com homens a ave surpreende pela inteligência semelhante em muitos aspectos, à de humanos e macacos

POMBOS

Um estudo realizado na Inglaterra apontou semelhanças surpreendentes entre o funcionamento dos cérebros de humanos e dos pombos. O homem que por muito tempo e até os dias atuais é comparado aos primatas, agora pode ter mais um parente próximo.

De acordo com a pesquisa, realizada pelo Imperial College London e divulgada pelo jornal científico “Frontiers in Computational Neuroscience”, 34 estudos de anatomia foram analisados, mapeando pela primeira vez de forma super detalhada, o cérebro dos pombos. O que constatou que o raciocínio dessas aves guarda muitas semelhanças com a forma como o cérebro humano se organiza, principalmente em termos de memória de longo prazo e resolução de problemas.

Segundo  informações do portal Brasil Online, na análise, os pesquisadores se focaram especialmente em áreas do cérebro que são responsáveis pelo processamento de informações e que são importantes para o raciocínio cognitivo de alto nível. Assim, observaram principalmente o hipocampo (que provê o senso de de direção e a memória de longo prazo) e o córtex pre-frontal (essencial a raciocínios complexos como a tomada de decisões).

A conclusão foi de que essas áreas apresentam conexões muito parecidas tanto no cérebro dos pombos quanto no dos humanos.

“Os pássaros se desenvolveram de forma separada dos humanos por mais de 300 milhões de anos, mas surpreendem pela inteligência que apresentam, semelhante, em muitos aspectos, à de humanos e macacos. Nosso estudo mostra que ao encontrar semelhanças com o nosso cérebro é possível determinar os princípios básicos do funcionamento desse órgão”, disse o autor da pesquisa, o professor Murray Shanahan, ao divulgá-la.

Segundo Shanahan, o objetivo do estudo é usar a informação pesquisada na construção de computadores que possam imitar a forma como o cérebro funciona, aprimorando a elaboração de robôs.

FONTE: VARELA NOTÍCIAS

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