segunda-feira, 10 de junho de 2013

No livro explosivo sobre a vida de José Dirceu, aparecem muitas novidades. Uma delas: ele teria participado de um assassinato, em 1972

José-Dirceu-_-Foto-estadão-440x293José Dirceu, na foto protegido por partidários ao chegar para votar nas eleições de 7 de outubro de 2010: biografia repleta de fatos inéditos (Foto: Marcio Fernandes / AE)

Não é por acaso que, lançado na sexta-feira, 7, já se esgotaram os 15 mil exemplares da primeira edição de Dirceu, a biografia do ex-todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil escrita pelo editor de VEJA Otávio Cabral, que chegou às livrarias na tarde de anteontem. A Editora Record já está providenciando uma segunda edição com mais 10 mil exemplares.

O livro, que custou a Cabral o exame de 15 mil páginas de documentos e entrevistas detalhadas com 63 diferentes fontes, traz uma série de revelações inéditas, algumas delas de grande gravidade.

Veja, por exemplo, este trecho da reportagem de VEJA desta semana sobre o livro:

“Entre os documentos inéditos obtidos pelo autor está o que aponta que, em 1968, partiu do então líder estudantil José Dirceu de Oliveira e Silva a ordem para sequestra e manter em cárcere privado — com as mãos algemadas, presas ao cano de uma pia e submetido a “inquéritos” intermitentes — o estudante João Parisi.

“Integrante do Comando de Caça aos Comunistas (CC), Parisi foi descoberto por militantes do movimento estudantil quando tentava se passar por um deles, em meio à batalha da Rua Maria Antônia, [em São Paulo] que opôs estudantes da [Universidade] Mackenzie aos de Filosofia da USP.

“Igualmente inédito e importante é o depoimento de uma testemunha que aponta a participação de Dirceu no assassinato de um sargento da Polícia Militar em São Paulo, em 1972. O crime ocorreu em uma das ocasiões em que ele voltou do exílio de Cuba juntamente com outros integrantes do Molipo, o grupo terrorista que mais tarde seria dizimado pela repressão”.

FONTE: VEJA

Nenhum comentário: