Nos Estados Unidos, quando uma mulher vai ao ginecologista, ela geralmente passa por um exame de toque, quer tenha ou não sintomas ou temores que possam justificá-lo. Esse é um dos motivos pelos quais cerca de 63,4 milhões de exames do gênero são realizados anualmente no país.
Por Jane E. Brody- The New York Times News Service/Syndicate
Nos Estados Unidos, quando uma mulher vai ao ginecologista, ela geralmente passa por um exame de toque, quer tenha ou não sintomas ou temores que possam justificá-lo. Esse é um dos motivos pelos quais cerca de 63,4 milhões de exames do gênero são realizados anualmente no país.
Agora, um número crescente de especialistas questiona a necessidade da realização de tantos.
"Não é assim em outros países que obtêm resultados melhores sem exames ginecológicos rotineiros", declarou em entrevista a Dra. Carolyn L. Westhoff, ginecologista do Centro Médico da Universidade Columbia. "Sou uma ginecologista norte-americana e essa foi a minha formação. Demorou muitos anos até eu questionar por que estávamos agindo assim."
Para a maioria das mulheres, o exame de Papanicolau agora é recomendado a cada três ou cinco anos; para outras, é desnecessário. Sem dúvida, muitas mulheres também ficariam encantadas em também pular o exame de toque de rotina, considerado desconfortável e vergonhoso por várias pacientes.
A mulher que passa pelo exame fica nua da cintura para baixo. Ela se deita de costas sobre a mesa de exames com os joelhos dobrados e pernas abertas, tem os pés apoiados em estribos e o traseiro perto da ponta da mesa. O médico insere um dedo enluvado e lubrificado em sua vagina e, com a outra mão, aperta o abdome para verificar o formato e o tamanho do útero e dos ovários.
Também é conhecido como exame de toque bimanual. Westhoff está entre o número crescente de especialistas a questionar o valor dessa prática, feita de forma natural quando as mulheres fazem checkups ginecológicos de rotina ou o Papanicolau.
FONTE: MSN / The New York Times

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