sexta-feira, 17 de maio de 2013

EXAME GINECOLÓGICO: Um procedimento com resultados sofríveis

Nos Estados Unidos, quando uma mulher vai ao ginecologista, ela geralmente passa por um exame de toque, quer tenha ou não sintomas ou temores que possam justificá-lo. Esse é um dos motivos pelos quais cerca de 63,4 milhões de exames do gênero são realizados anualmente no país.

Por Jane E. Brody- The New York Times News Service/Syndicate

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Nos Estados Unidos, quando uma mulher vai ao ginecologista, ela geralmente passa por um exame de toque, quer tenha ou não sintomas ou temores que possam justificá-lo. Esse é um dos motivos pelos quais cerca de 63,4 milhões de exames do gênero são realizados anualmente no país.

Agora, um número crescente de especialistas questiona a necessidade da realização de tantos.

"Não é assim em outros países que obtêm resultados melhores sem exames ginecológicos rotineiros", declarou em entrevista a Dra. Carolyn L. Westhoff, ginecologista do Centro Médico da Universidade Columbia. "Sou uma ginecologista norte-americana e essa foi a minha formação. Demorou muitos anos até eu questionar por que estávamos agindo assim."

Para a maioria das mulheres, o exame de Papanicolau agora é recomendado a cada três ou cinco anos; para outras, é desnecessário. Sem dúvida, muitas mulheres também ficariam encantadas em também pular o exame de toque de rotina, considerado desconfortável e vergonhoso por várias pacientes.

A mulher que passa pelo exame fica nua da cintura para baixo. Ela se deita de costas sobre a mesa de exames com os joelhos dobrados e pernas abertas, tem os pés apoiados em estribos e o traseiro perto da ponta da mesa. O médico insere um dedo enluvado e lubrificado em sua vagina e, com a outra mão, aperta o abdome para verificar o formato e o tamanho do útero e dos ovários.

Também é conhecido como exame de toque bimanual. Westhoff está entre o número crescente de especialistas a questionar o valor dessa prática, feita de forma natural quando as mulheres fazem checkups ginecológicos de rotina ou o Papanicolau.

FONTE: MSN / The New York Times

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