MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Pressionado a deixar o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse nesta terça-feira (9) que, "a princípio", as reuniões do colegiado permanecem fechadas ao público em geral.
Ele afirmou que vai discutir a medida com o colégio de líderes em reunião mardaca para hoje. O encontro foi agendado para discutir a permanência do pastor no comando do colegiado.
"A princípio, está da mesma forma como foi aprovado o requerimento. Vou conversar agora com o colégio de líderes, vou pedir a opinião do presidente para ver o que pode ser feito. Mas, a princípio, mantenho a posição que foi tomada na última reunião", disse Feliciano.
Os líderes devem fazer um apelo para que ele deixe o cargo. Desde que assumiu o posto, no dia 7 de março, o parlamentar, que é pastor evangélico, virou alvo de protestos que o acusam de racismo e de homofobia. Ele nega e resiste em deixar a presidência da comissão. De acordo com o regimento da Casa, ele não pode ser destituído.
Para evitar protestos de ativistas, na semana passada, Feliciano aprovou um requerimento para proibir a entrada de manifestantes nos encontros por tempo indeterminado. Ele tem previsão regimental para tomar a decisão.
Feliciano disse que não tem intenção de impedir o acesso do público, mas que precisa trabalhar.
"Se não houver confusão, abro para todo mundo. O meu problema é apenas a confusão. Mas o pessoal só quer confusão, ai fica difícil."
Para sensibilizar os lideres, o PSC tem defendido que Feliciano reabra as reuniões.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO FOTO: Google

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