por Paulo Nunes
São 4:48 horas da manhã, vou mais uma vez a casa de tolerância falar com responsável pelo barulho. Chegando a Casa de Tolerância, onde mais uma vez fui pedir para diminuir o som para que pudesse dormir, o responsável informou que a festa acabará as 7 horas, depois tivemos a grata satisfação de saber porque pedimos a PM para solicitar a diminuição do SOM e não fomos atendidos, a festa segundo informação de um componente da festa, que a polícia se fazia presente, mais a paisana, curtido a festa, até aí, nada contra, mas será que um policial só aplica a Lei do Silêncio de acordo a sua conveniência. Realizamos o último apelo a Polícia Cidadã, ou seja o número 190, às 04:49, embora sabendo que o nosso calvário irá até as 7 horas da manhã, desta forma só poderemos dormir depois que os fanfarrões cansarem.
Com um som estridente e música de péssima qualidade, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL promove toda semana em seu clube, notadamente aos sábados e domingos, festas que varam as madrugadas impedindo o sono dos moradores do bairro. Acionada a respeito, a Polícia Militar tem uma postura diferente para atender as reclamações dos moradores do lado Leste da cidade. Este jornalista ligou às 22h59 para o número 190, foi muito bem atendido pela policial de plantão, que como “solução” nos recomendou procurar a Divisão de Posturas da Prefeitura, ato que as 11 horas da noite é impossível acontecer.
Argumentamos que bem estar público é também uma atribuição da garborosa Polícia Militar e que esta, além de outras atividades, deve zelar pela tranquilidade da noite de moradores de áreas residenciais. Sob tal argumento, a policial plantonista disse, então, que enviaria uma viatura. Em nenhum momento foi solicitado por nós o fim da festa, mas sim que o som fosse diminuído para alegrar apenas as pessoas que queriam a festa e não causar a tristeza dos moradores, que são obrigados a ouvir “MÚSICAS” da qualidade apresentada, tornando um grande martírio e um atentado à saúde auditiva dos possuidores de bom gosto e bom senso.
Às 23h53, nenhuma providência havia sido tomada. Voltamos a ligar para o 190 e aí recebemos a informação fornecida pela policial de que a festa não era pública e sim privada, porque acontecia numa propriedade da CAIXA, portanto sem possibilidade de intervenção policial. Contra argumentamos, invocando a Lei do Silêncio e a prevalência do interesse coletivo em relação ao interesse privado. Neste momento a policial argumentou que estava com poucas viaturas e tinha outras ocorrências que no seu entendimento eram mais urgentes e acrescentou, ainda, que já havia recebido reclamações de diversas moradores do Bairro em relação a esse barulho. E assim que tivesse uma viatura disponível atenderia a ocorrência.
Lamentavelmente até o horário de 01:45 a Polícia Militar não disponibilizou uma viatura para atender a ocorrência. Neste momento mais uma vez ligamos e fomos atendidos por um policial, que muito gentil e educado porém não solucionou, alegando falta de viatura. As 02:37 minutos ligamos do local para a PM, desta vez a Polícia Cidadã, demonstrou sua insensatez, o policial que atendeu ao telefone, informou que a PM, foi ao local e o representante da festa, mostrou a autorização. lamentavelmente a Polícia mentiu, estávamos in loco, quando o porteiro da festa revelou que a polícia, não apareceu por lá. Pois bem, agora são 4 horas da manhã e a festa continua, em alto e insuportável som e não temos mais a quem apelar, já que pedimos ao organizador da festa que se chama Neto, que demonstrou compreensão pela nossa solicitação e prometera diminuir o som, porém até agora tal fato não aconteceu.
Esperamos a solução e que a tranquilidade possa voltar ao bairro e que nenhum morador seja atropelado pelos motoristas que, por certo, sairão bêbados dessa famigerada festa. Pergunta-se: Não seria uma boa oportunidade para se usar o bafômetro? Até às 00:50 a Polícia Militar não conseguiu uma viatura para atender a ocorrência. Porém, caso fosse na Zona Oeste da cidade, por certo já teria atendido. É lamentável. Até as duas horas da manhã a famigerada festa continua aborrecendo e tirando o sono dos moradores e lamentavelmente a inércia da PM, não ajuda a população ordeira, porém tem comportamento diferente em outras regiões da cidade, quando acaba com festa, pelo motivo de barulho excessivo mesmo que seja durante o dia conforme matéria abaixo.
Barulho acaba com festa em Conquista
Veja abaixo, como agiu a Polícia em 15 de outubro de 2011, acabou o barulho à tarde em uma residência. Será que foi em razão do bairro?
Na tarde deste domingo (16), Moradores da Avenida Lapa no bairro Brasil, em Vitória da Conquista, acionaram o telefone 190 da Polícia Militar, reclamando de som alto numa residência. Policiais ao chegarem ao local verificaram a veracidade da denúncia e constataram que se tratava de uma festa, regada a muita cerveja e conhaque. Centenas de pessoas estavam na residência, inclusive adolescentes. A solução foi simples: acabar a farra. Testemunhas informaram que esse tipo de festa ocorre todo final de semana em várias residências da cidade e sempre o barulho incomoda os vizinhos. Informações do Blitz Conquista.
FONTE: Blog do Paulo Nunes

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