A
corte considerou Denize Soares culpada por envenenar Sébastien Brun durante
férias na Bahia em 2004
Denize Soares (AFP/Jean-Pierre Clatot)
Justiça francesa condena brasileira a 17 anos
Da Redação
O Tribunal Criminal de Isère, na França, condenou nesta
quarta-feira (31) a brasileira Denize Soares a 17 anos de prisão. Ela foi
considerada culpada por assassinar de maneira premeditada o marido francês
Sébastien Brun. A decisão foi superior à pena requerida pelo Ministério Público,
que era de 15 anos de prisão, segundo publicou a BBC Brasil.
O advogado de defesa, Claude Coutaz, considerou que “a justiça acrescentou dois anos à pena requerida em razão da atitude de Soares, que mentiu até o fim do julgamento afirmando ser inocente e misturou gritos de raiva e lágrimas”. Como a brasileira já está em detenção preventiva havia cinco anos e quatro meses, esse período será reduzido de sua pena.
Envenenado na Bahia
O advogado de defesa, Claude Coutaz, considerou que “a justiça acrescentou dois anos à pena requerida em razão da atitude de Soares, que mentiu até o fim do julgamento afirmando ser inocente e misturou gritos de raiva e lágrimas”. Como a brasileira já está em detenção preventiva havia cinco anos e quatro meses, esse período será reduzido de sua pena.
Envenenado na Bahia
Em 2008 uma denúncia anônima levou a polícia a encontrar o corpo do francês Sébastien Brun, 31, enterrado em uma pedreira em Cabuçu, na Bahia. As investigações revelaram que ele havia sido morto por envenenamento em 2004, quando o casal passava férias na Bahia junto com o filho, que tinha 8 meses na época.
Ainda segundo a BBC Brasil, Denize teria retornado à França e dito à família do marido que ele havia “se encantado pela Bahia e ficado”. Ela chegou a mandar falsos cartões postais supostamente escritos pelo marido para a sua família, mas como não conseguiram contato direto com Brun, em 2005 seus país vieram ao Brasil para procurá-lo.

Pais de Sebastien durante julgamento da brasileira acusada de matar francês (AFP)
A brasileira também foi condenada por fraude e falsificação de
documentos. Segundo a justiça, ela esvaziou as contas bancárias de Brun,
imitando sua assinatura, e liquidou dois seguros de vida em seu nome no valor de
30 mil euros, além de vender o carro do marido.
FONTE: Correio da Bahia
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