Deputado Fabrício: “A fala de Élvio não reflete o meu pensamento”

“A fala de Élvio foi infeliz, grosseira e não compreende o que pensa o meu partido, que tem respeito pelo Coriolano e pela figura do prefeito Guilherme Menezes. Estamos no governo e pretendemos ficar até o final, a não ser que sejamos expulsos”

As declarações explosivas do dirigente comunista Élvio Magalhães sobre o processo de eleição da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores incomodaram bastante o deputado Jean Fabrício, que fez questão de afirmar, em entrevista ao Blog do Fábio Sena, que as mesmas não refletem a visão do mandato nem do mandatário acerca do assunto. Visivelmente irritado com a repercussão que ganharam as afirmações de seu assessor parlamentar, o deputado foi curto e grosso: “É uma fala totalmente equivocada. A fala do Élvio não é a fala do deputado Fabrício e não reflete o meu pensamento acerca da sucessão na Câmara”.

Ainda sobre as eleições da nova mesa diretora, Fabrício adicionou novo ingrediente ao tema ao afirmar que sua defesa é de que o candidato a presidente da Câmara seja da base governista, mas não necessariamente do PT. “Pode ser do PCdoB”. Lembrou que o seu partido elegeu três vereadores e sugeriu outros nomes para a disupta, como o do pedetista Hermínio Oliveira e o do Pastor Sidney (PRB) para o cargo. “Mas eu tenho predileção por (Fernando) Jacaré por afinidade pessoal, pela competência, é um amigo que tenho e porque os nossos vereadores tinham feito uma discussão com Jacaré antes mesmo da sucessão”.

Quanto à candidatura do vereador eleito Coriolano Moraes, atual secretário de Educação, Fabrício afirmou que em nenhum momento teria sido convidado para discutir a possibilidade. “Nem o PT, nem o vereador Cori e nem o prefeito Guilherme chamo o nosso partido para discutir isso. Então, nós estamos à margem de qualquer discussão. Como nosso partido não é apêndice do PT, temos opinião própria, decidimos por isso. Mas acho que Cori tem toda capacidade, toda condição de ser presidente de Câmara com qualidade. Acho apenas que um segundo momento para ele seria melhor. Veja o caso do vereador Gildásio (Silveira), que já assumiu o cargo neófito e teve dificuldades, porque os primeiros meses de ser vereador já é difícil, compreender o papel do vereador, imagine você virar legislador e executivo, porque a presidência dirige o orçamento, a vida da Casa. Mas não o desmereço, tenho carinho e estima pelo professor Cori”.

FONTE: blog do FÁBIO SENA