POR RAPHAEL ZARKO
Rio - Durante a semana, o lateral-esquerdo Ramon chegou a dizer que o Vasco era a equipe a ser batida nesta temporada. Exageros à parte, o campeão da Copa do Brasil enfim entra em campo no Brasileiro, hoje, às 16h, contra o Grêmio, no Estádio Olímpico. Depois de escalar time reserva ou misto nas quatro primeiras rodadas, os vascaínos verão a partir de hoje a real força de um grupo que, na Copa do Brasil, sempre jogou muito bem fora de casa.
Para o atacante Alecsandro, ex-Internacional, qualquer ponto fora de casa será importante para a caminhada do time. “Um time como o Vasco entra no Brasileiro com dois objetivos: ou ficar entre os quatro na tabela para ir à Libertadores ou ser campeão. Já estamos na Libertadores, então temos que buscar esse título”, disse o atacante, que espera muita provocação no estádio do seu ex-arquirrival.
“Sei que, por eu ter jogado no Inter, vão me xingar, vai ter uma pimenta a mais”, brincou ele, que já previa estrear no Brasileiro somente agora: “Disse a um diretor do Vasco que só queria me preocupar com o Brasileirão da quinta rodada (após a Copa do Brasil) em diante”.
E chegou a hora. O técnico Ricardo Gomes deve começar o jogo com uma formação diferente: sem Eduardo Costa, lesionado no joelho esquerdo, Fagner volta para a lateral direita. Assim, Allan, enfim, deixa de ser improvisado e volta para o meio de campo, compondo a dupla de contenção ao lado de Romulo. O resto do time é o mesmo que venceu a Copa do Brasil. Eles agradecem os esforços dos atletas que vinham jogando no Brasileiro.
“Vamos enfrentar um time bem armado pelo Renato Gaúcho, que disputou uma Libertadores este ano, mas agora está jogando de maneira diferente”, lembrou o técnico, que pode surpreender e escalar Fellipe Bastos no lugar de Allan.
Ricardo vai enfrentar o ex-companheiro de Seleção (na Copa do Mundo de 1990) Renato. Se no banco de reservas o duelo de estilos fica evidente, dentro dele, o sempre forte Grêmio, especialista em mata-mata, tenta voltar a brilhar em competições nacionais. O Tricolor não vence um título nacional há dez anos.
FONTE: O Dia
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