sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Brasileira grávida é encontrada morta em Nova York

Gizela Andrade estava desaparecida desde 25 de setembro

A brasileira Gizela Andrade, de 32 anos, foi encontrada morta dentro do carro de seu namorado - também brasileiro - em Nova York (EUA). Grávida de quatro meses, ela tinha diabetes tipo 1 e estava desaparecida desde o dia 25 de setembro.

De acordo com exames preliminares, Gizela morreu por consequência de uma overdose de insulina - substância usada por diabéticos para controlar a taxa de glicose no sangue. O corpo não apresenta marcas de violência e um dos investigadores disse que ela parecia estar dormindo, sentada no banco do motorista.
O carro onde ela estava foi encontrado estacionado a apenas 30 metros da entrada de uma base da polícia da cidade, no Condado de Bronx. O Toyota Venza 2010 branco, com vidros escurecidos, estava sendo procurado desde que a família denunciou o desaparecimento de Gizela, há doze dias.

Ela teria sumido depois de uma briga com o namorado. Ainda não se sabe há quantos dias ela morreu, mas estaria com a mesma roupa com a qual foi vista pela última vez.
Briga - A brasileira, nascida em São Paulo, trabalhava como babá nos Estados Unidos, no município de Mount Vernon, ao norte de Manhattan, onde morava com o namorado. No dia 25 de setembro, ligou para a irmã - que também mora lá - dizendo que daria uma volta de carro para "esfriar a cabeça", após uma briga em casa.

Depois disso, não se teve mais notícias dela. Uma amiga de Gizela disse ao Wall Street Journal que o casal estava "ansioso" com chegada do primeiro filho. Alessandra Sales ainda afirmou que o namorado de Gizela está "muito magoado" e que os dois "estavam muito felizes".
A polícia de Nova York não se pronunciou sobre o carro ter sido encontrado ao lado de sua base e afirmou que a investigação está a cargo da polícia de Mount Vernon. Como o corpo da brasileira não tinha marcas de violência, os investigadores não trabalham com a hipótese de assassinato.

Segundo as autoridades, ainda não há suspeitos e não está claro se a morte por overdose de insulina foi acidental ou proposital.

FONTE: Tribuna da Bahia

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