Foto: Max Haack/ BN

O governador Jaques Wagner (PT), em coletiva aos jornalistas após sabatina na Fieb, foi questionado sobre as críticas que tem recebido dos adversários sobre a mais recente campanha institucional anticrack. Para o candidato à reeleição, as críticas são piadas forçadas e ele próprio se recusa a fazer política com “piadas e chistes”. “Eu deixo isso para quem quiser fazer, mas eu não vou polemizar”, afastou o petista. Ele se referia mais objetivamente a provocações feitas pelo adversário Geddel Vieira Lima (PMDB) momentos antes em sua exposição para os empresários associados da Fieb. O deputado federal afirmou discordar veementemente do posicionamento do governador sobre a publicidade que relata que, para o crack, só há o caminho da cadeia ou do caixão. “Reconheço que o crack é uma praga, mas o conceito do governador é equivocado. É possível combater o traficante e prestar a devida assistência aos usuários. Em Salvador, há uma instituição municipal que combate álcool e drogas. Temos que espalhar esta iniciativa, melhorar leitos a dependentes químicos e, de preferência, usar aqueles R$ 109 milhões gastos ano passado com propaganda em campanhas institucionais e educacionais”, bateu Geddel. A resposta de Wagner, no entanto, provocou a atitude sugerida à sociedade do concorrente. “Ele queria que eu dissesse o que? Que dissesse à juventude ‘pode ir, pode usar o crack, que depois vamos arrumar uma clínica para tratar você’? Estou tratando de uma coisa séria aqui. Para mim, a propaganda é para assustar mesmo. O que não quer dizer que o jovem contaminado não precise de uma clínica que o ajude a se recuperar.”
FONTE: Bahia Notícias por Lucas Esteves

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