terça-feira, 22 de junho de 2010

Kaká faz desabafo sobre opção religiosa e reclama de preconceito

kaka Kaká desabafou sobre suposto preconceito religioso e citou Juca Kfouri, blogueiro do UOL

Durante a longa entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira na concentração da seleção brasileira em Johanesburgo, Kaká fez uma pausa para desabafar a respeito de seus hábitos religiosos e de um suposto preconceito contra pessoas que seguem a orientação evangélica.

Kaká citou o jornalista Juca Kfouri, blogueiro do UOL, para iniciar o desabafo de tom religioso.

“Ele [Kfouri] tem dirigido os canhões para mim, não profissionalmente, mas de uma forma pessoal, direcionada a minha fé em Jesus Cristo. Respeito ele como ateu, mas espero respeito com aquele que professa sua fé através de Jesus Cristo”, declarou o meio-campo.

“E digo isso não só a meu respeito, mas falando de milhões de brasileiros que creem em Deus e em Jesus Cristo”, completou Kaká.

Em seu blog, Juca Kfouri se defendeu e falou sobre a polêmica. “Kaká se engana e enfiou Jesus onde Jesus não foi chamado. Critico sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo. Um tal exagero que a Fifa tratou de proibir, depois do que houve na comemoração da Copa das Confederações. Mas não abri bateria alguma contra ele, provavelmente mal assessorado, tanto que o considerei o melhor em campo no jogo contra Costa do Marfim. Apenas noticiei que ele sofre com seu púbis e há quem avalie que isso o levará a encerrar a carreira prematuramente.”, escreveu o jornalista.

O principal astro da seleção brasileira é um conhecido seguidor da igreja evangélica Renascer em Cristo, que tem como líderes o casal de apóstolos Estevam e Sônia Hernandes.

Na entrevista, o camisa 10 da seleção na Copa do Mundo ainda se recusou a manifestar opinião a respeito da polêmica entre Dunga e a Rede Globo, detonada no último domingo, em coletiva após a partida contra a Costa do Marfim.

“Não quero falar sobre isso, não estava lá na hora. Mas eu acabei de dar uma resposta aqui porque achei que era a hora. Talvez tenha sido a mesma coisa”, declarou.

FONTE: copadomundo.uol.com.br                                 por Bruno Freitas em Johanesburgo (África do Sul)

Um comentário:

Anônimo disse...

Considera que jogadores ou Atletas, ao fazer uma Oração ou fazer um agradecimento a Divindade, passem a ser promotores de uma ferramenta de Marketing Religiosa, formada pelo conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação destacada de Crenças, de maneira tal que acelere sua rotatividade, passa a ser um absurdo, originário dos pensamentos mais profundos de Juca Kfouri. Ressalto, ainda, que independente desses atletas estarem em outro País e da FIFA baixar uma Normal sobre a Liberdade de pensamentos e Expressão dos Jogadores, eles continuam amparados pelas Leis que rege esse País, em razão da consolidação das Leis Internacionais, que muitos Países participam. Sendo assim, a Constituição Federal da Republica Federativa do Brasil no Artigo 5ª:
No inciso IV, diz que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
No Inciso VI , diz que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Então passa por absurda, compara manifestações de Livre manifestação religiosa de Marketing Religiosa.
Lembro, ainda, que se a norma da FIFA, com relação ao assunto de atos de Crenças religiosas, pode deixar de ser obedecida, também, se não existir nenhuma objeção a tal atos, nas Leis do País em que os Atletas se encontram jogando.
Atenciosamente,
Cientista Herbert Alexandre Galdino Pereira, da área de Eletromagnetismo Aplicado e Aviónica.