A Política Federal enviou relatório ao Ministério da Justiça e à Casa Civil em que revela que atualmente há exatos 29.839 inquéritos, distribuídos pelas 27 superintendências regionais do órgão, em andamento para investigar crimes contra a administração pública. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público). Em um período de sete anos, foram deflagradas 1.023 operações, nas quais 13.024 suspeitos foram presos – nos dois últimos anos (2008 e 2009) foi o período em que a PF mais trabalhou: 523 missões que culminaram com 5.138 prisões. O relatório pede a criação de duas divisões: uma para reprimir desvios de recursos e outra para investigar servidores e políticos envolvidos em malversação. A PF assegura que a nova estrutura a ser criada contará com remanejamento de pessoas, o que tornaria ínfimo o gasto. As divisões representarão "forte instrumento de combate àquilo que já se pacificou ser a principal mazela do país”, avalia o relatório. Para incluir a nova estrutura em seu organograma, o órgão precisa que elas sejam criadas por decreto presidencial. Informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
FONTE: Bahia Notícias
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