quarta-feira, 31 de março de 2010

GOVERNADOR AGRADECE A PDT E PP E ALFINETA GEDDEL

Foto: Tiago Melo/BNNa frente, Otto Alencar, Jaques Wagner e Mário Negromonte; ao fundo, Roberto Muniz e Rui Costa

Durante ato de filiação do ex-governador Otto Alencar, na tarde desta quarta-feira (31), o governador Jaques Wagner (PT) fez um breve resumo da história da aliança com o PP, que foi fortalecida depois do racha com o PMDB, do deputado Geddel Vieira Lima, pré-candidato ao governo. Em seu discurso, Wagner filosofou: “O sorriso de hoje é a lagrima e a tensão de amanhã, como a lágrima de hoje pode ser a ante-sala de um sorriso”. Ele recordou da atitude do PMDB, contra a sua vontade e à do presidente Lula, de sair do governo baiano. “Utilizei a paciência como construtora de um projeto político, mas o PMDB saiu do governo. Sou grato e adoro a gratidão na política. Não gosto de traição, muito menos de traidores. Sou homem muito franco, direto e sincero. Alguns confundem educação com covardia, e eu já expus minha vida várias vezes pelo projeto político que eu acredito, lutando contra os militares. Já fui preso e nunca me intimidei”, disparou. O governador vangloriou-se ainda de ter como qualidade a coragem, e, ainda ao se referir ao racha com o PMDB, afirmou que “os valentes em geral não são corajosos, são bravateiros, gostam de ameaçar, mas não carregaram a verdadeira coragem”. O petista, que em momento nenhum citou o nome de Geddel, mas deixou clara mensagem nas entrelinhas, agradeceu o apoio recebido pelo PP e PDT. “Mário, um gesto seu no Palácio de Ondina ficará marcado para sempre. Vocês trocaram ofertas eventualmente mirabolantes, ofertas materiais, para abraçar, e eu agradeço por isso, uma postura e um projeto. Me deram o abraço necessário, isolando quem queria me isolar”, disse. Segundo ele, desde novembro do ano passado, já foram realizadas oito pesquisas para consumo interno do PT, em que sua vitória é sacramentada no primeiro turno.

VI NO: Bahia Notícias

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