sábado, 30 de janeiro de 2010

Obama afirma que trabalhará pelo fim da política "Don't Ask, Don't Tell" nas Forças Armadas

O presidente Barack Obama declarou nesta quinta-feira, 28 de janeiro, que irá concentrar esforços para derrubar a política conhecida como “Don't Ask, Don't Tell” (“Não Pergunte, Não Conte") em vigência nas Forças Armadas dos Estados Unidos.

“Este ano trabalharei com o Congresso e com nossos militares para finalmente alterar a lei que nega aos homossexuais americanos o direito de servir à pátria que amam do jeito que eles são”, afirmou o presidente, durante o aguardado discurso do Estado da união, que definiu as diretrizes do governo norte-americano para 2010. 
Durante as promessas da campanha eleitoral, Obama já tinha se posicionado contra a política, comprometendo-se a lutar para que ela fosse anulada.
Em vigor desde 1993, quando o país era governado pelo também democrata Bill Clinton, a “Don't Ask, Don't Tell” estabelece uma espécie de “lei do silêncio” entre os militares dos Estados Unidos. Ou seja, um militar pode ser gay desde que não assuma publicamente.
Ativistas americanos elogiaram o discurso de Obama, mas para Christopher Neff, vice-diretor executivo do Palm Center, organização que luta pelo fim da política, será necessário mais do que o empenho presidencial para o fim da “Don't Ask, Don't Tell” . “O caminho para a repelir exigirá tanto uma decisão do comando do presidente quanto de um cronograma claro a seguir”. 
Já o senador John McCain, do Comitê de Serviços Armados do Senado (e adversário de Obama nas eleições presidenciais), fez questão de criticar a postura do presidente. “Eu acredito que seria um erro repelir esta política bem sucedida. Em ação há 15 anos, ela é bem entendida e predominantemente apoiada por nossos militares em todos os níveis”.

FONTE: Uol

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